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Este espaço é dedicado à divulgação de trabalhos (artigos, resenhas, comunicação de pesquisa, relatos de aulas de campo, projetos, relatórios, entre outras produções) de professores, pesquisadores, estudantes, ex-alunos da FAFIDAM e demais interessados, com intuito de divulgar e socializar a produção acadêmica e a divulgação científica.

Os interessados devem enviar seus trabalhos para o e-mail fafidam.uece@gmail.com

Para maiores informações entrar em contato pelos telefones (88) 9455-8501 e (88)9761-8473



MEMORIAL NARRATIVO-DESCRITIVO E REFLEXIVO

Prof. Francisco Antonio da Silva

Memorial apresentado à CPPD com o fim de Ascenção Funcional – Progressão por Interstício, compreendendo o período de abril de 2006 a abril 2009, correspondendo à ascensão de Assistente D para Assistente E.


O presente trabalho trata-se de um memorial narrativo-descritivo e reflexivo que aborda a trajetória acadêmica do autor, envolvendo as atividades de ensino, pesquisa e extensão durante o período de 03 de abril de 2006 a 03 de abril de 2009, desenvolvidas no Curso de História da Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos – FAFIDAM, da Universidade Estadual do Ceará – UECE, Campus de Limoeiro do Norte-Ce.

            Com este trabalho submeti-me ao processo de avaliação de desempenho profissional, pleiteando Ascensão Funcional – Progressão por Interstício, conforme regulamenta a Resolução nº 785/CONSU-2011, pleiteando a ascensão funcional na Classe Professor Assistente, do nível Professor Assistente D para Professor Assistente E.
            Segundo Souza Gaspar, Araújo e Passegi,

O memorial é considerado um gênero textual de natureza híbrida: elaborado tanto como um dispositivo de avaliação quanto como uma prática reflexiva de formação. Como ato de criação exige o encadeamento de fatos significativos dentro das lógicas de valorização da formação profissional e do percurso acadêmico[1]. 

            Nesse sentido, podemos observar a importância e a centralidade que este tipo de produção vem assumindo nos processos de formação e avaliação profissional, tendo em vista que se trata de uma “escrita de si, uma narrativa descritiva e reflexiva sobre uma trajetória de vida e de formação”.
            A ordem de exposição do memorial, no que se refere a parte central, segue às orientações estabelecidas na Resolução nº 785/CONSU-2011, ou seja, Capacitação Profissional, Desempenho Acadêmico e Produção científica, tecnológica, técnica e artístico-cultural, encerrando-se com minhas considerações e a apresentação dos documentos comprobatórios.

Para baixar o arquivo clique aqui. 


[1] SOUZA GASPAR, Mônica Maria Gadêlha de;  ARAÚJO, Maria de Fátima & PASSEGI, Maria da Conceição. Memorial: gênero Textual (Auto)Biográfico.  Disponível no site http://www.cchla.ufrn.br/visiget/pgs/pt/anais/Artigos/M%C3%B4nica%20Maria%20Gad%C3%AAlha%20de%20Souza%20Gaspar,%20Maria%20de%20F%C3%A1tima%20Ara%C3%BAjo%20e%20Maria%20da%20Concei%C3%A7%C3%A3o%20Passeggi.pdf, acesso em 01 de fev. de 2012.



“NOS CAMINHOS DA MEMÓRIA, NAS ÁGUAS DO JAGUARIBE”: Memórias das enchentes em Jaguaruana-CE (1960, 1974, 1985)

Kamillo Karol Ribeiro e Silva

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em História Social da UFC, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre, sob a orientação da Profa. Kênia Souza Rios.

RESUMO

Este trabalho refere-se à experiência da memória de homens e mulheres, moradores da cidade de Jaguaruana – CE sobre as enchentes ocorridas nos anos de 1960, 1974 e 1985. Trabalhando com fontes orais, jornais e documentos oficiais, procura-se ver como as cheias do Rio Jaguaribe marcaram as lembranças dos entrevistados e a forma como estas foram contadas. Percebendo também a materialidade do ato enunciativo através da performance, busca-se um entendimento das várias nuances e dos vários temas apontados pelas memórias. O trabalho está divido em três capítulos. O primeiro capítulo traz narrativas sobre o momento da saída e retorno para casa durante a enchente. No segundo capítulo, discutem-se outros temas que figuravam nas entrevistas como as histórias sobre o trabalho, as doenças e as políticas públicas em tempos de enchente. O terceiro capítulo centra-se na necessidade de ouvir as histórias sobre a construção da Vila do Padre.



A NOÇÃO DE “PROTAGONISMO” NA REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO BRASILEIRO: QUAIS OS DISCURSOS?
Maria Alda de Sousa

O artigo resulta de pesquisa de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará, em fevereiro de 2011. Trata-se de um capítulo no qual se é reconstruído, por meio de discursos oficiais, a noção de “protagonismo juvenil” termo recorrente a partir da década de 1990 em espaços de educação formal e não-formal. O texto parte da análise de documentos internacionais, focando em seguida os principais documentos normativos referentes ao ensino médio brasileiro. Busca suscitar questões relativas à juventude e a escola, vislumbrando novos desafios à prática de trabalho docente na contemporaneidade.
Sobre a autora

Possui graduação em Bacharelado em Ciências Sociais (2007) e Licenciatura em Ciências Sociais (2009) pela Universidade Federal do Ceará. É Mestre em Sociologia (2011) pela Universidade Federal do Ceará. Desde a graduação, pesquisa sobre o tema do protagonismo juvenil, seus discursos e significados em espaços de educação formal e não-formal. Tem experiência na área de Ciências Sociais, com ênfase em Sociologia, atuando principalmente nos seguintes temas: protagonismo, jovens de comunidades periféricas, políticas públicas na área da infância, adolescência e juventude e escola. É colaboradora do Instituto UFC Virtual, atuando como professora-tutora em cursos semi-presenciais da Universidade Aberta do Brasil -UAB/UFC.

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O livro didático de Português como instrumento de ensino de produção escrita de gêneros textuais escolares

Francisco Geimes de Oliveira Silva
geimesraulino@yahoo.com.br
Kátia Cristina Cavalcante de Oliveira
katiacoliveira@terra.com.br

Resumo: Este trabalho foi proposto na disciplina Oficina III com a finalidade de nos proporcionar um instrumento linguístico-pedagógico de apoio para compreendermos como é abordada e aplicada a escrita nos livros didáticos de português (LDPs) em sala de aula. Além disso, nos fornecerá sugestões de atividades a serem trabalhadas. Sabemos que em sala de aula um dos fatores que dificultam a prática da escrita é a inadequação ao conteúdo com a realidade do aluno, sendo que na maioria das vezes os professores utilizam apenas os livros didáticos para sua prática e que geralmente a atenção para o estudo gramatical ultrapassa o ideal, deixando totalmente de lado, o conteúdo do texto e o trabalho com a reflexão, análise linguística e ensino de gramática nas escolas. Teremos por base teórica alguns estudiosos da língua, como: Britto (1999), Collins; Michaels (1991), Kleimam (1995), Oliveira (1995), Soares (1998), entre outros. Trabalharemos, portanto, a prática da escrita dentro da diversidade de gêneros textuais, já que a escrita é uma modalidade de língua que embora ainda seja trabalhada de maneira tradicional e descontextualizada está cada vez mais ganhando espaço na sociedade.

Palavras-chave: Projeto Pedagógico; Escrita/leitura Escolar; Livro Didático.

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UM PENSADOR OBSCURANTISTA

José Eudes Baima Bezerra

Recentemente, em mesa-redonda promovida pelo PET de Geografia (UECE, Itaperi) na comemoração de seus 15 anos, anunciei sem desenvolver a seguinte idéia: o chamado pós-modernismo é a recepção, no campo das idéias, dos fenômenos de regressão social que observamos na virada dos sécula XX para o século XXI, isto é, uma aceitação teórica do retorno ao pré-modernismo (daí o apego das linhas de pensamento enquadradas no pós-modernismo a categorias como tribalismo, comunidade, localismo, subsidiariedade, etc.). Tratar-se-ia, assim, nesse insight não desenvolvido que tive durante o evento, de uma justificação teórico-ideológica dos processos de destruição das conquistas civilizatórias impostas ao sistema do capital pela luta da classe operária, um fenômeno, aliás, peculiar ao período moderno, isto é, ao período histórico caracterizado pela propriedade privada dos grandes meios de produção.

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[Em defesa de Maffesoli]

 Claudiana Nogueira de Alencar[1]


Gostaria de me livrar da dispneia que me toma agora, fruto de uma bronquite, que me impediu inclusive de participar de nossa assembleia, para responder ao artigo do prof. Eudes mais demoradamente. Não porque eu seja especialista no assunto, ou defensora das ideias de Maffesoli ou mesmo simpatizante dos teóricos ditos pós-modernos ou de suas (im)posturas intelectuais, estando mais propensa a crer , como alguns dos seus críticos, que tal movimento representa  a “cínica e tardia vingança da cultura burguesa contra seus antagonistas revolucionários”.  É porque, há tempos, tenho tido admiração pelas colocações escritas ou orais do prof. Eudes [José Eudes Baima Bezerra], sempre apropriadas e argutas, que achei muito ligeira a adesão da nota ao pensamento monossêmico que generaliza tendências neoconservadoras de natureza política, cultural e epistemológica na forma de um pensamento dito “pós-moderno”, ao mesmo tempo em que aposta ingenuamente nos ideais iluministas, icônicos da modernidade, como responsáveis pelas progressistas conquistas da classe trabalhadora, sem, ao menos, mostrar desconfiança no que tange ao mesmo projeto da modernidade, que como uma terrível paródia da utopia socialista, tem construído reconfigurações do sistema capitalista tradicional, em suas formas mais sutis de exploração humana. Não podemos pensar “o moderno” e/ou o pós-moderno assim, como um conceito (ou pseudoconceito) unidimensional.

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[1] Claudiana Nogueira de Alencar. Mestre e Doutora em Linguística pela Unicamp. Professora adjunta da UECE e Coordenadora do Programa de Pós- Graduação em Linguística- PosLA, do CH- UECE.


O que é pós-modernidade? Um diálogo com Agnes Heller e Ferenc Fehér

Francisco Antonio da Silva

Um dos temas principais que ronda a arena das Ciências Sociais e Humanas é a questão da pós-modernidade. Teóricos da Sociologia, Antropologia, Ciência Política, Filosofia e História limitam seus esforços intelectuais a redefinirem o campo de atuação de suas respectivas áreas. Argumentam que as sociedades ocidentais não podem mais ser compreendidas a partir dos “velhos” referenciais teórico-metodológicos herdados do século XX. Argumentam também que a modernidade já não mais existe (daí insistirem na pós-modernidade enquanto discurso e ao mesmo tempo processo).

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